Números da epidemia de Aids melhoram, mas ainda é preciso intensificar a luta

A epidemia de Aids está marcando o passo, com uma queda no número de mortos e de pessoas recentemente infectadas, mas seu nível continua inaceitável e seu futuro, incerto, segundo a Onuaids, a agência da ONU para essa doença.De acordo com a Onuaids, ainda é preciso "intensificar a ação e aumentar os créditos, sem o que a epidemia, que atinge 33 milhões de pessoas, não poderá ser eliminada tão cedo".
A queda da mortalidade a dois milhões de pessoas, avanços "consideráveis" em alguns países contrabalanceados por um agravamento da situação em outros, créditos multiplicados por seis para os países pobres desde 2001: estas são as estatísticas publicadas pelo organismo especializado da ONU, nesta terça-feira, referentes a 147 dos 192 países da ONU. O documento antecede a Conferência Internacional sobre a Aids, no próximo domingo, no México.O relatório constata uma situação "de certo modo melhor, com avanços encorajadores e, principalmente, uma melhora na prevenção, particularmente na distribuição de programas que evitam a propagação do vírus da mulher para o recém-nascido". Em dois anos, o número de infecções novas entre as crianças caiu de 410.000 para 370.000.Mas a melhora é lenta. O número de pessoas que vivem com o HIV está aumentando devagar, graças às terapias que prolongam a vida dos portadores, mas a infecção está longe de ser eliminada. Apesar de, desde 2001, o número de novos casos ter passado de 3 milhões para 2,7 milhões, ou seja, uma queda de 10% em seis anos.A África Subsaariana, onde apenas um terço das pessoas que precisam têm acesso a tratamento (45% a mais do que há dois anos), continua sofrendo. A Aids é a causa maior da mortalidade e 12 milhões das crianças são órfãs da Aids. A expectativa de vida é inferior a 40 anos no Zimbábue.A prevenção vem ganhando espaço no território, e notamos em alguns países mudanças do comportamento sexual: recursos mais freqüentes ao preservativo entre os jovens com vários parceiros, aumento da idade nas primeiras relações. Assim, em Camarões, o percentual de jovens que tiveram as primeiras relações antes dos 15 anos passou de 35% para 14%.Em contrapartida, as taxas de novas infecções pelo vírus HIV estão aumentando em outros países do mundo, como a China, o Quênia, a Rússia e o Vietnã.Fora da África Subsaariana, a infecção atinge essencialmente os consumidores de drogas injetáveis, assim como as prostitutas e os homossexuais.A Aids provoca uma mobilização "sem precedentes", ressaltou a Onuaids. "O mundo possui hoje os meios de prevenir os novos casos de infecção, de reduzir a doença e a mortalidade associada ao HIV, e de atenuar os efeitos nefastos da doença entre as famílias, as comunidades e as sociedades", afirmou o relatório.Mas os ganhos em vidas humanas "não devem nos empurrar à auto-satisfação", destacou o diretor executivo da Onuaids, Peter Piot.Estamos longe de realizar o compromisso dos países da ONU dando a todos um acesso à prevenção e ao tratamento em 2010, ou seja reverter os rumos da doença daqui a 2015.É preciso vontade política, disse a Onuaids, e também mecanismos inovadores e duradouros de financiamento, com uma insistência particular sobre a prevenção.Em 2007, mais de 10 bilhões de dólares foram colocados à disposição dos programas sobre a Aids. Para continuar melhorando o acesso aos cuidados como hoje, precisaríamos de 50% a mais. Já o acesso universal aos tratamentos e à prevenção custariam mais de 42 bilhões de euros. No México, este deve ser um assunto muito discutido.

Lançamento do Livro Cinesiologia e Eventos em Agosto



Curso: Curso de Extensão em Fisioterapia
Período: 08/08 a 04/10/2008, aulas de sexta-feira e sábado
Local: Instituto da Criança HCFMUSP
Informações e inscrições:Telefone: (11) 3069-8814E-mail caepp@icr.usp.br

Encontros Psicoeducacionais sobre Depressão e Bipolaridade – 2008
GRUDA - Grupo de Estudos de Doenças Afetivas
Se você é portador, familiar, amigo ou interessado no tema, junte-se a nós
Coordenação: Mireia C. Roso, Silvia B. Keila e Ricardo Alberto Moreno
Organização: Elisabeth Sene Costa, Rosilda Antonio, Karina Pellegrinelli, Danielle Moreira, Denise P. David e Erica L. de Souza.
Data: 08 de Agosto de 2008
Como a Depressão e a Bipolaridade afetam a minha vida?
Psic. Mireia C. Roso / Psic. Karina Pellegrinelli
Local: Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São PauloAnfiteatro do 1º andar/ Sextas-feiras, das 13:00 às 15:00h.
GRUDA - Tel.: (011) 3069-6648 (c/Eliane)

Ambulatório de Otorrino do HC participa de campanha sobre respiração nasal

O Ambulatório de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da Unicamp, irá promover no próximo dia 30 de julho, quarta-feira, a etapa Campinas da “Campanha Respire pelo nariz e viva melhor”. A iniciativa faz parte de uma campanha nacional promovida pela Academia Brasileira de Rinologia e com apoio da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), e tem como principal objetivo esclarecer a população quanto as principais causas da obstrução nasal, seus malefícios à saúde, tratamentos e orientações gerais sobre doenças como rinite, hipertrofia adenóide e desvio de septo. O compromisso da campanha é, portanto, esclarecer a importância de respirar bem pelo nariz em todas as faixas etárias, mas com atenção especial para bebês e idosos.
Coordenada e organizada no HC pelos otorrinolaringologistas Eulália Sakano, Agrício Crespo e Ronny Tah Yen Ng, a campanha terá palestras informativas gratuitas e abertas a pacientes, residentes e funcionários. Os encontros pretendem esclarecer a comunidade interna e externa do hospital quanto à importância da respiração correta.
Para o otorrino Ronny Ng, é necessário orientar a população que a respiração nasal tem relação direta com a qualidade de vida. “Não respirar pelo nariz atrapalha o sono e atividades profissionais e de lazer, por exemplo. Doenças como a rinite e o desvio de septo são muito comuns e muitas vezes mal diagnosticadas”, observa ele. Segundo Ronny, cerca de 20% da população mundial tem algum tipo de rinite, mas nem sempre procura pelo médico adequado para diagnóstico e tratamento.
Esta é a primeira edição da campanha no país e segundo o presidente da Academia Brasileira de Rinologia, Renato Roithmann, “Levar informações corretas e com credibilidade é um dos objetivos primordiais desta campanha”. As palestras informativas da etapa Campinas ocorrerão no Anfiteatro do Ambulatório de Otorrinolaringologia, localizado no 2º andar do HC da Unicamp, a cada uma hora. Não é preciso fazer inscrição, apenas comparecer ao local no dia 30 de julho, das 8 às 14 horas.

Viciadas no sorriso do bebe


Toda a gente conhece o efeito que pode ter o sorriso de um bebé. Toda a gente conhece o seu poder. Cientistas americanos decidiram agora investigar o que toda a gente já sentiu, sobretudo as mães. E concluiram que, quando o bebé sorri, a mãe pode sentir um prazer semelhante ao uso de algumas drogas. Com a vantagem de não ter os efeitos secundários. Esta reacção neuro-química da mãe pode contribuir para explicar a forte ligação que existe entre mães e filhos.
A equipa de investigadores do Texas Children Hospital analisou o cérebro de 28 mães com filhos (os primeiros) entre os 5 e os 10 meses de idade, ao observarem fotografias dos seus bebés e de crianças desconhecidas.
Algumas imagens eram de bebés a sorrir outras com expressões neutras ou de tristeza. Os investigadores realizaram exames de ressonância magnética, avaliando o fluxo sanguíneo no cérebro e as áreas mais activadas, à medida que as fotografias eram vistas pelas mães.
E observaram que as imagens dos filhos a sorrir ¿acendiam¿ no cérebro das mães áreas ligadas ao prazer e recompensa, as mesmas áreas conhecidas por outras experiências por estarem ligadas à dependência de drogas.
Além disso, observou-se o aumento de produção de dopamina, uma substância que estimula o sistema nervoso central, produz adrenalina e está na base de dependências (de jogo, álcool ou drogas).
Ao que parece, a intensidade da reacção cerebral da mãe variava em função da expressão facial do bebé. As reacções de prazer eram maiores se o bebé estivesse a sorrir ou a rir. Se estivessem a chorar ou trsites, as reacções não eram muito diferentes se fosse o próprio filho ou outra criança. O estudo foi publicado no jornal científico Pediatrics. Fonte:http://www.mae.iol.pt

Baixo peso ao nascer aumenta o risco de doenças cardíacas, indica estudo

Cientistas da Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, afirmam terem encontrado a prova de que crianças com menor peso ao nascer já apresentam alterações especificas no funcionamento do coração e dos vasos sangüíneos na infância. O estudo pode ajudar a explicar porque esses bebês têm mais chances de desenvolver doenças cardíacas na idade adulta. Avaliando 140 crianças com idades entre oito e nove anos, enquanto realizavam uma tarefa estressante como falar em público, os pesquisadores notaram que quanto mais baixo o peso ao nascer, maior era a probabilidade dos meninos terem resistência vascular e pressão sangüínea mais alta, principalmente depois de 25 ou 30 minutos do início do teste. E os resultados não foram os mesmos para as meninas, o que ajudaria a entender porque homens e mulheres desenvolvem a doença em momentos distintos da vida. Fonte:http://blogboasaude.zip.net

Anvisa cancela registro do Prexige; consumidor deve substituir medicamento

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informa que determinou nesta terça-feira o cancelamento do registro, em todo o país, do antiinflamatório Prexige (do laboratório Novartis) edição 100 mg e suspendeu por 90 dias o produto de 400 mg.
"A medida é motivada pelas incertezas a respeito da segurança hepática do medicamento e acompanha as decisões dos principais cenários regulatórios internacionais", diz um comunicado da Anvisa.
A agência alerta que os consumidores que estiverem fazendo uso do medicamento devem procurar seus médicos para que procedam à substituição do produto sem interromper o tratamento. "Existem no mercado brasileiro alternativas, com perfil de eficácia e segurança mais bem definido, para todas as indicações do Prexige", segundo a Anvisa.
Os estabelecimentos que não atenderem à determinação da Anvisa estarão, segundo a agência, sujeitos às penalidades previstas na Lei 6437/77, como multas de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão e demais sanções.
O Prexige teve seu registro aprovado no Brasil em julho de 2005 e já foi vendido em 35 países. Hoje, apenas seis países de todo o mundo mantém a sua comercialização: México, Colômbia, Equador, República Dominicana, Brasil e Bahamas.
As notificações relacionadas ao Prexige, acumuladas no período de julho de 2005 a abril de 2008, totalizam 3585 casos de reações adversas, sendo 1013 destes casos considerados graves (28%). A relação do último período (abril/2008) é maior: dos 85 casos notificados, 34 eram graves (40%), segundo a agência.
Outro lado
Em nota, o laboratório Novartis afirma que tomará todas as medidas determinadas pela Anvisa e que está suspendendo, por 90 dias, a comercialização da apresentação de 400 mg do antiinflamatório Prexige em todo o território nacional.
A venda da apresentação de 100 mg está definitivamente suspensa, segundo a Novartis. O laboratório afirma, no entanto, ter convicção da "segurança e eficácia" de Prexige se utilizado "conforme a bula e sob orientação médica".
"O antiinflamatório foi lançado no Brasil em julho de 2005 e desde então mais de 9,5 milhões de pacientes foram tratados. Nesse período, não foi registrado no País nenhum óbito comprovado devido a seu uso".
A Novartis informa ainda que fornecerá todas as informações adicionais necessárias para que a Anvisa possa estabelecer "o perfil de segurança hepática do medicamento".

Srs. Doutores de Cuba Ajudando a pequena Carolina

Visitem: http://www.carolinalucas.com

Antiinflamatório proibido em São Paulo segue liberado no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não tem planos de impor uma proibição nacional, no curto prazo, para o antiinflamatório Prexige, cuja venda e distribuição foi proibida em todo o Estado de São Paulo, por 90 dias, pelo Centro de Vigilância Sanitária (CVS) da secretaria estadual de Saúde. O medicamento fabricado pela Novartis causou, segundo o CVS, 609 notificações de reações adversas, sendo 147 delas consideradas graves (como enfarte, arritmia, hepatite, hemorragias, pancreatite, edema de glote, insuficiência renal, broncoespasmos e choque anafilático). Do total, 608 notificações foram feitas pelo próprio laboratório.A Anvisa relatou que monitora permanentemente as possíveis ocorrências graves provocadas pelo Prexige desde o cancelamento do medicamento pelo Therapeutic Goods Administration (TGA) da Austrália, em 2007, mas disse que ainda não tomou nenhuma decisão quanto à interrupção nacional da venda do antiinflamatório.Foi informado também que pareceres da Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme) e da área de farmacovigilância da Agência, favoráveis à proibição, serão analisados na próxima reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa, prevista para amanhã.NovartisA empresa farmacêutica reafirmou em comunicado sua confiança na segurança do Prexige, quando usado conforme as indicações da bula. A fabricante do Prexige também acredita que o número de notificações - 506 pacientes reportados à Vigilância Sanitária pela empresa segundo própria Novartis - está de acordo com a vasta prescrição do antiinflamatório; cerca 9,5 milhões de tratamentos.

Agenda de Evento - Setembro de 2008

VIII Curso de Oncologia

Data: 03 a 06 de Stembro de 2008Local: Rua Fonte do Boi, 216 Morro do Conselho - Rio VermelhoPestana Bahia Hotel - Salvador - BA- Salvador

Informações: (71) 2103 - 8000

E-mail: itl@interlinkeventos.com.br
SIMPÓSIO DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO Data: 09 de agosto de 2008 Local: Bahia Othon Palace Hotelhttp://www.st-eventos.com.br/ - Salvador - BA

E-mail: secretaria@st-eventos.com.br


33rd European Society for Medical Oncology Congress

Data: 12 a 16 de Setembro de 2008Local: Stockholm, Sweden

Site: http://www.esmo.org/activities/esmocongress/stockholm08/ - Informações: +41 91 973 1926

Agenda de Eventos - Agosto de 2008

V Simpósio Nacional de Cancerologia da Aerinca
Data: 21 a 23 de agosto de 2008 Local: Prédio-sede do INCA
Auditório Moacyr Santos Silva – 8º andar Praça Cruz Vermelha, 23 - Centro -
Site: http://www.aerinca.org.br/ - RJ

2º Meeting Nacional de Oncologia do Norte de Minas Data: 27 a 29 de agosto de 2008
Local: http://www.santacasa2000.com.br/ -
UICC World Cancer CongressData: 27 a 31 de agosto de 2008
Local: International Union Against Cancer
Geneva, Switzerland -

Agenda de Eventos - Julho de 2008

1 º Congresso Íbero Latino-Americano de Mastologia
Data: 24 a 26 de julho de 2008
Local: Mar Hotel RecifeSite: http://www.mastologia2008.com.br/ - Recife - Pernambuco
Informações: (71) 2104 - 3477

Oftalmologia da Unicamp homenageia pioneiro do Projeto Catarata no Brasil

Em razão de sua aposentadoria e por sua dedicação de 31 anos ao Departamento de Oftalmo/Otorrino da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, o oftalmologista Newton Kara José foi homenageado nesta terça-feira, 15 de julho, em cerimônia pelo reconhecimento aos seus serviços prestados.
Newton Kara José está na Unicamp desde 1977 e foi o idealizador do Centro de Referência em Oftalmologia do HC, reabriu o programa de residentes na oftalmo, criou o Núcleo de Prevenção de Cegueira, além de ser um dos responsáveis pela criação do Projeto Catarata no Brasil. Dr. Newton dedicou-se ao longo destes anos a pesquisas cientificas na área de oftalmologia e também ao trabalho de extensão, prestando atendimento a toda comunidade.
O Projeto Catarata, por exemplo, reconhecido como uma das mais importantes estratégias para o atendimento de deficientes visuais em países do terceiro mundo e premiado internacionalmente, foi realizado regularmente em Campinas e em outras cidades do país por mais de 20 anos. Várias equipes foram formadas e levaram a cura para mais de 150 cidades brasileiras. Durante esse período, foram realizados mais de cinco milhões de consultas, resultando em cerca de 1 milhão de cirurgias.
A homenagem solene contou com a presença do vice-reitor da Unicamp, Prof. Dr. Fernando Ferreira Costa; do diretor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) Prof. Dr. José Antonio Rocha Gontijo; do superintendente do HC Prof.Dr. Luiz Carlos Zeferino; da chefe do Depto de Oftalmo/Otorrino da FCM Prof.Drª Keila de Carvalho; do pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da Unicamp Prof. Dr. Mohamed Habib, do coordenador de saúde do distrito norte de Campinas Dr. Edison da Silveira; do secretário geral do Conselho Brasileiro de Oftalmologia Prof.Dr. Nilo Holzchuh; do chefe da Disciplina de Oftalmologia da FCM Prof. Dr. Valdir Balarin; do chefe da Disciplina de Otorrinolaringologia da FCM Prof. Dr. Agrício Nubiato Crespo e do conselheiro do CRM do Estado de São Paulo Prof.Dr. Adamo Lui Neto. Prestigiaram também a solenidade residentes e funcionários da oftalmologia do HC, familiares e amigos de Newton.
Em sua fala, o superintendente do HC ressaltou o valor das pessoas que trabalham no hospital e referiu-se ao homenageado como um grande profissional, que deixa um importante legado que qualifica a instituição. Zeferino concluiu seu discurso utilizando-se de uma frase dita por Newton Kara José: “Não temos grandes prédios, temos grandes pessoas”. O diretor da FCM observou o papel de Newton enquanto docente, bem como seu trabalho junto à Faculdade de Ciências Médicas. “O Dr. Newton criou uma disciplina que saiu do nada e que hoje tem repercussão nacional e internacional. Ele foi empreendedor e conseguiu criar vínculos entre universidade e comunidade”, disse Gontijo. O vice-reitor da Unicamp também falou da extensão à comunidade nas atividades conduzidas por Kara José "Newton fez uma relevante ação em termos de extensão à comunidade, tarefa feita de forma pioneira e exemplar. Seu legado permanecerá para sempre na Unicamp", observou Fernando Costa.
Todos os demais componentes da mesa falaram do pioneirismo, da dedicação à profissão e do legado deixado por Newton Kara José para a oftalmologia. Além deles, Flávio Nero Miushi, residente da oftalmo, também prestou homenagem ao professor em nome de todos os residentes da área e disse que “O professor Newton é exemplo para médicos de todas as especialidades”. A oftalmologista Denise Fornazari ressaltou também a importância do “mestre” Kara José, “Este é um homem que dedicou sua vida à assistência. Suas idéias são referência nas ações de saúde ocular. É o nosso mestre e a sua marca está em tudo o que de bom aconteceu nestes 50 anos de Oftalmologia", pontuou Denise.
Em seu discurso, o homenageado agradeceu a todos e disse que continuará colaborando com a Universidade. Newton disse ainda que manterá seu hábito de estimular todos com quem trabalha em busca de bons resultados. Além disso, falou da importância do trabalho dos residentes. Segundo ele, hoje são 400 residentes de oftalmologia espalhados pelo país saídos da Unicamp, sendo que 95% deles têm sucesso profissional. Para Kara José estes bons profissionais além de elevar a especialidade de oftalmologia são exemplos e mostram que a marca Unicamp é muito forte em todo país.

Mens sana, corpore sano


Mais famosa de todas, a homeopatia não deveria ser considerada medicina alternativa, e sim uma especialidade terapêutica, por já ser reconhecida pelo Ministério da Saúde. Medicina alternativa não tem embasamento científico, não sendo, portanto, oficiais – o que não quer dizer que sejam proibidas, porém. Atualmente, oficiais mesmo só a homeopatia e a acupuntura.
Sobre a medicina milenar indiana, a ayurvédica, o próprio nome já diz: ayurveda significa “conhecimento da vida”. Segundo essa linha, existem três humores no nosso corpo, e o segredo da boa saúde está em mantê-los em perfeito equilíbrio. Para isso, a ayurvédica se utiliza de plantas medicinais, dieta, exercícios físicos, meditação, e, claro, yoga, dentro da sua abordagem terapêutica.
A novidade agora é a chamada terapia morfoanalítica. “Esta terapia, apesar de recente no país, vem na esteira de todas as linhas de terapias que enfocam como prioridade a pessoa como um todo, ou seja, um ser integral que não pode ser dissociado em ‘corpo’ e ‘mente’”, diz a doutora Márcia Lavaqui Gonçalves, presidente da ABTM, Associação Brasileira de Terapia Morfoanalítica. Desta forma, o que é tratado não é o diagnóstico, mas a pessoa.
A doutora Márcia explica que a terapia morfoanalítica é uma terapia psicocorporal que trata de todos os aspectos da pessoa simultaneamente: corporal, emocional e relacional. “O corpo é a base do nosso trabalho, utilizamos as Posturas Globais de Estiramento das cadeias Musculares, um trabalho respiratório profundo para soltar as tensões do diafragma, massagens superficiais e profundas do tecido conjuntivo, e muito trabalho de consciência corporal”.
Segundo a terapeuta, na medida de sua evolução, a pessoa percebe como a estrutura de seu comportamento lhe dificultava suas relações e lhe rendia vários sintomas, corporais e psíquicos. Ao mesmo tempo, nas sessões, enquanto se transforma um padrão muscular, emergem lembranças que o terapeuta vai ajudando a integrar.
Essa terapia é indicada para pacientes com queixas somáticas, como dores na coluna e todas as suas variantes, problemas respiratórios e problemas do aparelho digestivo. Outras indicações são depressão, ansiedade, problemas de sono, pânico etc. Certifique-se que seu terapeuta morfoanalista é associado à ABTM, consultando o site http://www.abtm.com.br/

Cresce o número de infartos entre jovens

Estressados, fumantes, sedentários e comendo mal, jovens na faixa etária entre 20 e 40 anos estão sofrendo mais infartos do miocárdio. Nos principais hospitais cardiológicos de São Paulo, eles representam, em média, 12% dos casos. Há dez anos, não passavam de 6%. Nos EUA, o índice médio de infartos em jovens é de 4%.
Não há no país uma estatística consolidada sobre esses casos, mas eles já fazem parte da rotina dos maiores serviços de emergência da capital paulista.
"Antigamente, a gente fazia festa quando chegava um infartado com menos de 40, era uma curiosidade entre os médicos. Hoje, ninguém mais estranha, virou algo comum", diz o cardiologista Marcelo Ferraz Sampaio, responsável pela sessão de biologia molecular do Instituto Dante Pazzanese.
A cada dez dias, Sampaio atende a pelo menos um paciente que infartou antes dos 40 anos. "Há dez anos, era um por mês", lembra. O médico fez a primeira pesquisa científica do país sobre infarto em jovens --foi publicada em revista científica internacional e ganhou prêmio-- e constatou que eles representavam 11% dos atendimentos no Dante Pazzanese.
Em dois anos, o cardiologista avaliou 249 infartados com idades entre 17 e 40 anos, 60% deles com menos de 30 anos. A maioria (60%) era homem. "Hoje o jovem está no mercado de trabalho muito cedo, passa por um estresse grande."
Um fato que chamou a atenção do médico foi a alta incidência de fumantes entre esses jovens: 91%. "Esse foi o principal fator de risco, além dos antecedentes familiares [presentes em 45% dos infartados]. É muito difícil encontrar um jovem que infartou e que não fume. E o pior é que vemos jovens de 12, 13 anos fumando."
No HCor (Hospital do Coração), os infartados abaixo de 40 anos já respondem por 20% dos casos, e as características dos pacientes são semelhantes às do Dante Pazzanese: jovens fumantes, com histórico familiar de doença coronariana, muitos obesos, sedentários e estressados.
Drogas
Só o cardiologista Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do HCor, atendeu recentemente a três casos de jovens infartados. Ele explica que a ocorrência nesse público também pode estar relacionado ao uso da cocaína.
O cardiologista Marcelo Knobel, coordenador da unidade coronariana do Hospital Albert Einstein, relata que, recentemente, atendeu a um rapaz de 33 anos, usuário crônico de cocaína, e ficou impressionado com o estado das coronárias. "O padrão é como se fosse de um idoso de 70 anos".
No InCor (Instituto do Coração), o que chamou a atenção do cardiologista Múcio Tavares, diretor do serviço de emergência, foi o aumento de infartos entre as mulheres -14% contra 6% entre homens. "As mulheres também estão expostas aos mesmos fatores de risco dos homens e, ainda por cima, usam anticoncepcionais, que podem aumentar as chances de eventos cardíacos", disse.
A boa notícia é que o infarto em jovens tende a matar menos porque, em geral, o coração deles é mais "saudável" e ainda não sofre de co-morbidades que afetam os mais velhos, como a diabetes e a hipertensão.
Tavares diz que no InCor o índice de mortalidade entre os jovens não chega a 1% -contra 10%, em média, no público acima de 50 anos. Mas é preciso levar em conta que em 50% dos casos as pessoas morrem antes de chegar ao hospital.
A má notícia é que o infarto deixa uma cicatriz no coração. "O jovem fica seqüelado. Tem redução da função ventrilar, diminui a contratividade, o coração bate mais fraco. E essa marca é para o resto da vida", alerta o cardiologista Sampaio.
Não largar o cigarro pode triplicar as chances de o jovem sofrer um novo infarto, revela um estudo grego com infartados abaixo de 35 anos, em que 95% dos infartados jovens fumavam. Desses, 55% continuaram fumando e 32% sofreram novo infarto em um ano.

Vivo E Conto - Valorize o tempo e aproveite a vida.

Como estimular o desenvolvimento psicomotor

Brincadeiras infantis ajudam crianças com dificuldade motora e intelectual Brincadeiras como pega-pega, pular corda, rodar pneus ou deslizar no escorregador não servem apenas para divertir a criançada. Elas são fundamentais para o desenvolvimento psicomotor, permitindo que meninos e meninas adquiram capacidades como conhecimento do corpo, coordenação dos movimentos, noções de tempo, espaço e lateralidade. São capacidades como essas que garantem um bom desempenho escolar: a noção de lateralidade permite ao aluno diferenciar a letra "d" da "b" e assim por diante.
O Laboratório de Atividades Lúdico-Recreativas (LAR), do Departamento de Educação Física, em parceria com o Departamento de Fisioterapia da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), campus de Presidente Prudente da Unesp, faz das brincadeiras o instrumento básico de tratamento de crianças entre 2 a 10 anos que apresentam déficits psicomotores e dificuldades de aprendizagem. Depois de encaminhadas ao LAR, as crianças passam por uma avaliação com o objetivo de diagnosticar o nível psicomotor em que elas se encontram. Em caso de constatação de um problema, elas são encaminhadas para um programa individual de atividades lúdicas, definido de acordo com o diagnóstico. Elas também recebem atendimentos especializados que possibilitem maiores oportunidades para superar seus problemas. Também são feitas entrevistas com parentes e professores da criança, para compreender melhor o seu desenvolvimento e, assim, obter-se um diagnóstico mais preciso.
Atualmente, mais de 80 crianças participam do programa do LAR, que envolve 4 mil atendimentos anuais, entre avaliações, orientações e consultas.

Ministro da Saúde apóia licença maternidade, estendida para seis meses

Em declarações à imprensa, o sanitarista e recém-empossado ministro da saúde José Gomes Temporão, afirmou que é totalmente favorável ao projeto de lei criado pela SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria, Ordem dos Advogados do Brasil e pela senadora Patrícia Saboya do PSB-CE, cuja proposta volta-se aos benefícios fiscais congratulados às empresas que, voluntariamente estenderem a licença por 60 dias. "Apóio incondicionalmente o projeto de acréscimo de dois meses, pois é uma questão de saúde pública", enfatiza Temporão.
Segundo dados do ministério, até agora 37 cidades brasileiras transformaram a proposta em lei, inclusive com a implementação obrigatória no estado do Amapá. "Foi uma surpresa o sucesso do projeto na rede pública. Isso mostra que tem tudo para dar certo", conta Dioclécio Campos Júnior, presidente da SBP.
A complementação desses 60 dias, estendendo portanto de 4 para 6 meses alicença maternidade, é facultativa e tanto a empresa quanto a funcionáriaprecisam estar de acordo.
Este projeto institui o Programa Empresa Cidadã, que concede incentivo fiscal àquelas que aderirem. Pela proposta, as companhias que adotarem o programa, terão dedução integral no IR do valor correspondente aos 60 dias de licença extra.
É importante esclarecer que, o fortalecimento do vínculo afetivo entre a mamãe e bebê nos primeiros seis meses de vida, podem fazer toda a diferença, inclusive com a amamentação nestes 180 dias iniciais, expressamente recomendada pela OMS - Organização Mundial de Saúde.

Os efeitos da menopausa

Neste período, aumentam os riscos para a saúde da mulher. Diversos distúrbios podem ocorrer a longo prazo.
Com o avançar da idade, o organismo passa por uma série de mudanças.
Os dois principais hormônios femininos são os estrogênios e o progesterona. O primeiro influencia no desenvolvimento nos órgãos reprodutivos e nas formas do nosso corpo (seio, silhueta, etc.).
A progesterona é o hormônio produzido pelo ovário após a ovulação e dá base ao processo de gravidez.
No período da menopausa, os ovários entram em falência e perdem a capacidade de produzir os hormônios, principalmente os estrogênios.
A chegada da menopausa traz alguns sintomas mais comuns:· ondas de calor· suores noturnos· distúrbios de sono· irritabilidade· depressão
E outros mais específicos, que acontecem a médio prazo:· deposição de gordura no abdômen (a mulher vai perdendo os contornos femininos)· atrofia vaginal (ressecamento e dificuldade na lubrificação podem provocar dor durante o ato sexual)
Neste período, aumentam os riscos para a saúde da mulher. Diversos distúrbios podem ocorrer a longo prazo. Daí a importância de consultas preventivas e de se buscar orientação médica.
Os principais distúrbios que podem acontecer são osteoporose, doenças cardiovasculares e distúrbios cognitivos.

Colo do Útero

A prevenção primária do câncer do colo do útero pode ser realizada através do uso de preservativos durante a relação sexual, uma vez que a prática de sexo seguro é uma das formas de evitar o contágio pelo HPV, vírus que tem um papel importante no desenvolvimento deste câncer e de suas lesões precursoras.

A principal estratégia utilizada para detecção precoce da doença (prevenção secundária) no Brasil é através da realização do exame preventivo do câncer do colo do útero (conhecido popularmente como exame de Papanicolaou). O exame pode ser realizado nos postos ou unidades de saúde que tenham profissionais da saúde capacitados para realizá-los.

É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois a sua realização periódica permite reduzir a mortalidade por câncer do colo do útero na população de risco.

O exame preventivo

O exame preventivo do câncer do colo do útero (exame de Papanicolaou) consiste na coleta de material citológico do colo do útero, sendo coletada uma amostra da parte externa (ectocérvice) e outra da parte interna (endocérvice).

Para a coleta do material, é introduzido um espéculo vaginal e procede-se à escamação ou esfoliação da superfície externa e interna do colo através de uma espátula de madeira e de uma escovinha endocervical.

Mulheres grávidas também podem realizar o exame. Neste caso, são coletadas amostras do fundo-de-saco vaginal posterior e da ectocérvice, mas não da endocérvice, para não estimular contrações uterinas.

A fim de garantir a eficácia dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais, uso de duchas ou medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores ao exame. Além disto, exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode alterar o resultado.

Quem e quando fazer o exame preventivo

Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame preventivo periódico, especialmente se estiver na faixa etária dos 25 aos 59 anos de idade.

Inicialmente, um exame deve ser feito a cada ano e, caso dois exames seguidos (em um intervalo de 1 ano) apresentarem resultado normal, o exame pode passar a ser feito a cada três anos.

Sintomas

Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de possíveis lesões precursoras é através da realização periódica do exame preventivo. Conforme a doença progride, os principais sintomas do câncer do colo do útero são sangramento vaginal, corrimento e dor.

Tratamento

O tratamento adequado para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico.

Câncer de Próstata

Assim como em outros cânceres, a idade é um fator de risco importante, ganhando um significado especial no câncer da próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam exponencialmente após a idade de 50 anos.

História familiar de pai ou irmão com câncer da próstata antes dos 60 anos de idade pode aumentar o risco de câncer em 3 a 10 vezes em relação à população em geral, podendo refletir tanto fatores hereditários quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.

A influência que a dieta pode exercer sobre a gênese do câncer ainda é incerta, não sendo conhecidos os exatos componentes ou através de quais mecanismos estes poderiam estar influenciando o desenvolvimento do câncer da próstata. Contudo, já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, não só pode ajudar a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não transmissíveis.

Sintomas

Os principais sintomas do câncer de próstata são o hábito de levantar várias vezes à noite para urinar, dificuldades no ato de urinar e dor à micção.

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer de próstata é feito pelo exame clínico (toque retal) e pela dosagem do antígeno prostático específico (PSA, sigla em inglês), que podem sugerir a existência da doença e indicarem a realização de ultra-sonografia pélvica (ou prostática transretal, se disponível). Esta ultra-sonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de se realizar a biopsia prostática transretal.

Tratamento

O tratamento do câncer da próstata depende do estagiamento clínico. Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo uma observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática, o tratamento de eleição é hormonioterapia.

A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico.

Controvérsias

Entende-se por detecção precoce do câncer da próstata o rastreamento de homens assintomáticos por meio da realização do toque retal e pela dosagem do PSA. Embora esses exames possam detectar o câncer da próstata em seus estádios iniciais, as evidências científicas não permitem concluir se tal detecção reduz a mortalidade por esse câncer ou melhora a qualidade de vida dos pacientes. Apesar da detecção e do tratamento precoces prevenirem a progressão do câncer e o aparecimento de metástases, também é provável que sejam detectados tumores que teriam um crescimento muito lento e que não causariam problemas à saúde do homem.

A morbidade que se segue ao diagnóstico do câncer da próstata deve ser avaliada, tendo em vista a freqüente ocorrência de complicações irreversíveis, que afetam a qualidade de vida do homem após o tratamento para esta doença. Até o momento, existe pouca evidência para determinar a efetividade dos tratamentos mais utilizados (cirurgia e radioterapia) quando comparada à da observação vigilante, ou seja, o adiamento do tratamento até que haja manifestações clínicas do crescimento do tumor. Sugere-se que a cirurgia é eficaz na redução da mortalidade e da progressão do tumor em homens cujo câncer foi diagnosticado após o início dos sintomas. No entanto, ainda não foi determinado se esse achado se aplica ao câncer da próstata detectado durante um rastreamento populacional em homens assintomáticos.

Deste modo, o rastreamento de homens assintomáticos para o câncer da próstata está associado a danos importantes, aqui incluídos os freqüentes resultados falso-positivos dos testes disponíveis, a ansiedade gerada por esses resultados, o número de biópsias desnecessárias e as complicações potenciais do tratamento de tumores que não iriam afetar a saúde do indivíduo. A relação entre os benefícios (redução da morbidade e mortalidade) e os danos anteriormente citados ainda é desconhecida.

Câncer de Mama

Diagnóstico precoce aumenta as chances de cura do problema. Conheça os fatores de risco.
O câncer de mama é uma das doenças que mais mata as mulheres. A cada ano, acomete cerca de 9 milhões de pessoas e mata 5 milhões - de acordo com números do Instituto Nacional de Câncer, do Ministério da Saúde. É uma doença que gera medo e insegurança.
No entanto, é importante saber que, com diagnóstico precoce, as chances de cura e de controle do câncer de mama são grandes. Daí a importância da informação e do conhecimento.
A busca tardia por tratamento é um dos principais vilões quando assunto é o câncer de mama. Aliado a isso, freqüentemente está o desconhecimento e a falta de orientação adequada.
Por isso, é fundamental que a mulher busque informações sobre o próprio corpo e, principalmente, esteja consciente da importância de consultar regularmente o ginecologista. Assim, poderá sempre checar se está tudo bem com a sua saúde e detectar precocemente eventuais problemas. Importante lembrar que o homem também pode ser acometido pelo câncer de mama.
Algumas informações sobre o câncer de mama:As causas do câncer de mama ainda não são exatamente conhecidas. Porém, existem diversos fatores que fazem com que algumas mulheres sejam mais predispostas a desenvolver a doença do que outras - e que devem servir de alerta. Veja alguns deles:
· histórico familiar: mulheres com parentes de primeiro grau (mãe, irmãs) que tiveram câncer de mama têm mais chances de desenvolver a doença· displasia severa: existência crônica de nódulos nos seios· primeira menstruação precoce e menopausa tardia· nenhum filho ou gravidez tardia (após os 35 anos)
Em caso de dúvidas, consulte o médico!
O diagnóstico precoce do câncer de mama é fundamental. E, nesse processo, a mulher pode ajudar - e muito.
O auto-exame, em que a própria mulher apalpa as mamas para checar se há alterações, costuma ser um procedimento eficaz. É importante que a mulher busque orientação de um médico para saber como e com que freqüência deve realizar o exame. Ao notar qualquer diferença, a mulher deve informar o médico o quanto antes.
A mamografia, exame da mama feito com raio-x, é outro procedimento importante para o diagnóstico precoce. A freqüência com que deve ser feito depende da idade da mulher e das suas características pessoais (como histórico familiar e quantidade de fatores de risco). É muito importante que a mulher converse com seu médico para saber como deve proceder.
Vale lembrar que, desde a primeira menstruação, é recomendável que a mulher consulte o seu ginecologista pelo menos uma vez por ano. Assim, pode esclarecer todas as dúvidas e afastar medos e inseguranças.
São várias as abordagens de tratamento para o câncer de mama. Quanto antes a mulher começar a tratar, melhores serão os resultados.
Dentre as várias abordagens está a cirurgia - que pode ter grande eficácia. A prescrição do tratamento depende de cada caso e só o médico pode avaliar e decidir o que deve ser feito.O conhecimento é sempre um grande aliado. Quanto mais a mulher conhece seu corpo, melhor ela aprende a cuidar de si e da sua saúde.

Aprender brincando


Um pai dedicado escreveu contando que, na reunião de final de semestre letivo na escola que o filho de cinco anos freqüenta, descobriu que ele passa o período todo brincando. Pelo jeito, o pai não sabia do projeto da escola ou pensou que este deveria mudar com o crescimento da criança.
Já tratei desse assunto várias vezes aqui, mas sempre é preciso retornar para considerar outras perspectivas. Hoje vamos falar dessa pressão que muitos pais, pensando no futuro, exercem sobre o filho e sobre as escolas de educação infantil.
A criança aprende brincando. Aliás, ela aprende a brincar brincando também. Drummond escreveu que "amar se aprende amando" e o mesmo se aplica às crianças em relação ao ato de brincar.E atenção: isso ela aprende sozinha ou com outras crianças, não precisa que um adulto a ensine a brincar. Muitos pais que contratam babás para cuidar de seus filhos pequenos orientam a auxiliar a dedicar boa parte de seu tempo brincando com a criança. Essa atitude não é adequada porque a criança ficará dependente de um adulto para exercer uma das únicas atividades para a qual tem autonomia: brincar.
As escolas que compreendem bem o papel do ensino infantil na vida das crianças com menos de seis anos organizam seus espaços e suas atividades de modo a oferecer aos alunos tempo para conviver com os colegas e, portanto, se socializar. Também disponibilizam material não estruturado e sem finalidade visível, para a criança criar e colocar em ato sua imaginação, leituras de histórias de vários tipos, para a criança ter contato com vários tipos de linguagens e gêneros literários, e espaço para pesquisa.
Tais pesquisas não devem ter finalidade científica e sim criar e manter a atitude curiosa do aluno que tem perguntas e também tem condições, com o auxílio do professor, de encontrar caminhos para obter algumas respostas ou, melhor ainda, elaborar novas perguntas.Esse é um processo de iniciação científica, sim, mas sem o rigor que será exigido mais tarde, no ensino fundamental.
Além disso, a criança precisa ter contato com elementos da natureza, como a água, o fogo ou os pequenos seres que habitam nosso meio. Precisa de tempo livre e de tempo organizado. Precisa aprender as primeiras regras da convivência nas atividades em grupo e as primeiras regras da vida por meio dos jogos. Precisa ter contato com a cultura e as artes em suas diferentes expressões.Todas as atividades são brincadeiras, mas, ao mesmo tempo, uma séria preparação para o futuro.
Não se pode pensar no ensino infantil nos mesmos moldes que pensamos o ensino fundamental. Aliás, é bom saber que a criança que vive sua primeira infância bem de acordo com sua idade tem mais facilidade de se adaptar às novas exigências que encontrará no ensino fundamental.O problema atual é que, como muitos pais pensam como nosso leitor, muitas escolas têm instituído um ensino infantil mais voltado aos anseios dos pais do que aos das crianças.
E quem perde com isso, caros pais, são seus filhos. Fonte:http://blogdaroselysayao.blog.uol.com.br

Estudo mostra que mais da metade das professoras tem problemas de voz

Um estudo feito com 747 professoras constatou que 59,2% estavam com rouquidão. Pior: 25,6% tiveram perda temporária da voz, que, além do impacto sobre a saúde das profissionais, pode afetar o desempenho docente e prejudicar o processo de aprendizagem. A pesquisa, realizada por pesquisadores da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e da Universidade Federal da Bahia (UFBA), teve resultados publicados na edição de junho dos Cadernos de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).As professoras, da rede municipal de ensino de Vitória da Conquista (BA), com média de idade de 34 anos, responderam a um questionário com perguntas sobre atividades de trabalho, carga horária semanal, demanda psicológica envolvida nas tarefas e situação da saúde vocal, incluindo queixas de disfonia e presença de sintomas de rouquidão. "Ainda que não seja uma doença ocupacional aguda, a rouquidão começa com sintomas de fraqueza de voz, que levam à dificuldade de modulação, e percorre um caminho que pode levar a patologias como nódulos e calos nas cordas vocais", disse Eduardo Farias dos Reis, professor da Faculdade de Medicina da UFBA, à Agência Fapesp. "Isso ocorre com freqüência, uma vez que a atividade docente não pode parar e a voz é o principal instrumento de trabalho. Calos nas cordas vocais, que é o momento mais avançado em que a doença já está instalada, foram relatados por 12,9% das docentes", afirma.O estudo aponta que 91,7% das professoras fazem uso intensivo da voz, sendo as duas alterações mais comuns o cansaço ao falar e a sensação de voz rouca ou fraca após um dia de trabalho. Quanto aos sintomas relacionados à saúde da garganta, os mais freqüentemente citados foram sensação de ressecamento (66,5%), coceira (51,5%), pigarro (49,7%) e dor (43,6%).

Estudo aponta que vitamina A diminui morte de recém-nascidos em 15%

São Paulo - Um recém-nascido em países em desenvolvimento pode ter risco de morte diminuído em 15% se tomar uma dose única oral de vitamina A. A conclusão é de estudo da Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade de Johns Hopkins, nos Estados Unidos, divulgado pela Agência Fapesp.A pesquisa, feita com cerca de 16 mil recém-nascidos em comunidades rurais em Bangladesh, ministrou uma dose de 50 mil unidades internacionais (UI) de vitamina A a metade dos bebês cerca de sete horas após o nascimento. A outra metade recebeu um placebo. O resultado indicou que a taxa de mortalidade para os que receberam a dose ficou em 38,5 a cada mil nascidos, enquanto o outro grupo teve taxa de 45,1 mortes por mil. Segundo os pesquisadores, mais vidas que receberam a dose foram salvas provavelmente por causa da redução da severidade de infecções potencialmente fatais, informou a Agência Fapesp.A partir da pesquisa, a Usaid, agência do governo norte-americano para o desenvolvimento internacional, está conduzindo operações em Bangladesh e no Nepal junto de órgãos locais para determinar abordagens possíveis para a administração de vitamina A a recém-nascidos. O artigo foi publicado na revista Pediatrics de julho.

Escolas fazem cruzada para instituir alimentação saudável

"Uol, uol, uol, nós queremos colesterol". Há quatro anos, era com esse grito de guerra que os alunos do ensino médio da Escola da Vila, em São Paulo, abordavam a nutricionista Elaine Occhialini no recreio, em protesto à implantação de um cardápio saudável.
Desde então, os alunos passaram a aprender sobre a composição nutricional dos alimentos e os perigos de uma alimentação rica em gorduras.
Ao mesmo tempo, a escola instituiu um padrão de qualidade dos produtos vendidos no local e os dias em que todos os alunos deveriam trazer frutas.
Apesar de o consumo de refrigerante ter diminuído cerca de 35%, recentemente, as lancheiras dos alunos não apresentaram alimentos saudáveis, em um estudo feito com 590 alunos do ensino fundamental. "Foi uma surpresa. Pegamos biscoito de polvilho com muita gordura trans e sódio e o hambúrguer com mais gordura."
A cruzada por uma alimentação mais saudável também acontece em outros colégios. A Escola Carlitos, em Higienópolis, oferece uma mesa de frutas aos alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental. "Mesmo aqueles que resistiam um pouco acabaram incorporando o hábito", diz a nutricionista Adriana Martins de Lima.
Na escola Stance Dual, zona central de São Paulo, as crianças podem levar lanche de casa, desde que seja saudável. Não é permitido o consumo de refrigerantes, salgadinhos e chocolates, por exemplo.

Preparação de alimentos no microondas preserva mais vitaminas

Nada mais rápido do que preparar a comida no forno de microondas. Mas, para que a praticidade não se transforme em tormento, é preciso usar refratários corretos --utensílios apropriados para esse fim, cuja descrição está no rótulo, são os mais indicados.
"Plástico, vidro, papel e isopor podem ser usados, mas só para esquentar o alimento, porque, em preparações mais longas, correm o risco de pegar fogo, e o vidro pode quebrar com o choque térmico", diz a química Patrícia Tozzi, da Sprim Brasil Consultoria Farmacêutica e Nutricional.
O uso do papel alumínio é permitido em pequenas porções, para proteger carnes, mas não se deve deixá-lo encostar nas paredes do forno, sob risco de gerar faíscas.
Para aquecer comida de bebê de maneira rápida, podem ser usados os potinhos comerciais feitos de vidro.
Com esses cuidados, é possível aproveitar as vantagens desse tipo de preparação. As nutricionistas Laila Figueira e Mônica Gusmão, também da Sprim, dizem que muitas vitaminas --especialmente as do complexo B e a C-- que são quase totalmente destruídas no processo tradicional de cozimento permanecem praticamente inalteradas no alimento preparado no microondas.
"Esse tipo de preparo é um dos melhores métodos de preservação nutricional, porque os tempos de cozimento são muito curtos", explicam.

Anvisa proíbe propaganda do iogurte Activia

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou nesta sexta-feira a suspensão de todas as propagandas do iogurte Activia por problemas na divulgação de suas propriedades.
Para a agência, a Danone, responsável pelo produto, anuncia o iogurte como se ele fosse "uma forma de tratamento para o funcionamento intestinal irregular." O decreto, de "interesse sanitário", foi publicado hoje no "Diário Oficial da União".
Em seu site, a Danone afirma que "tomar Activia diariamente, como parte de uma dieta equilibrada e de um estilo de vida saudável, proporciona uma quantidade suficiente de bacilos DanRegularis para ajudar a regularizar o seu sistema digestivo." .

Propaganda de alimento alertará para risco de doença

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) prepara uma resolução que irá tornar obrigatória a partir de 2009 a informação sobre o risco de eventuais doenças no consumo excessivo de determinados alimentos. Uma das maiores preocupações é em relação à possibilidade de desenvolvimento de doenças como hipertensão.

São Camilo reúne mais de 3.000 participantes no ADH’2008

Sistemas de Saúde Público e Privado: Sustentabilidade, Qualidade e Ética’ foi a temática central da 33ª edição do Adh’2008 – São Camilo, realizado durante a HOSPITALAR. O evento reuniu mais de 3 mil pessoas, entre congressistas, comissão científica, palestrantes e moderadores. Foram realizados 11 congressos e 3 jornadas, totalizando mais de 100 atividades entre palestras, mesas-redondas, conferências e talk show. Durante os quatro dias de evento, também foram realizados 6 sessões pôsteres, com 194 trabalhos expostos.
O Prof. Dr. Christian de Paul de Barchifontaine, presidente do Adh'2008 e reitor do Centro Universitário São Camilo, afirma que “o Adh, enquanto fórum permanente de debates, oportuniza aos profissionais das áreas hospitalares e da saúde atualização informacional e técnica em diversos campos do saber”.A São Camilo também esteve presente na feira, por meio do stand Institucional onde os visitantes puderam conhecer um pouco mais sobre os cursos ministrados pelo Centro Universitário São Camilo – São Paulo, e inscrever-se no vestibular, bem como puderam assistir gratuitamente mini-palestras sobre saúde e administração com profissionais das áreas.

Stryker mostra sala cirúrgica completamente integrada

A sala cirúrgica totalmente integrada com compatibilidade e todos os equipamentos da mesma procedência foi o destaque da Stryker na Hospitalar 2008, realizada de 10 a 13 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo.
O sistema denominado I-Suite integra equipamentos de videocirurgia, focos cirúrgicos, multi-refletores de grande manobrabilidade e as mais modernas soluções em conectividade. Através do SwitchPoint Infinity, equipamento pertencente ao sistema, imagens cirúrgicas, sinais vitais dos pacientes, radiografias digitais, diagnósticos e medicina à distância podem ser gerenciados com alta resolução, servindo como um ponto de conexão para todas as comunicações entre a sala de operação e qualquer local conectado, tanto dentro quanto fora do hospital.
"A idéia é integrar, inovar e informar", explica o diretor da Stryker doBrasil, Júlio Alvarez. Ele detalha essas três condições, explicando que numasala com todos os equipamentos do mesmo fabricante, é possível conseguircompatibilidade total. A inovação tecnológica conseguida pela empresa cujoforte é a pesquisa de novos equipamentos, permite oferecer no Brasil a mesma tecnologia usada nos grandes centros hospitalares do mundo.
A terceira condição, informação, garante que os dados gerados na salacirúrgica e em outras áreas estratégicas do hospital ou fora dele estejamdisponíveis para uma tomada de decisão mais rápida e correta. Se houvernecessidade de uma conferência médica, por exemplo, outros cirurgiõespoderão analisar em tempo real as informações da cirurgia em andamento no Brasil.Motores à bateriaO estande da Stryker não se limitou à sala cirúrgica, apresentou também, pela primeira vez, o Sistema 6, uma família de novos motores à bateria que garante maior rapidez e eficiência de corte graças aos controles de velocidade e melhor ergonomia das peças.
O Sistema 6 inclui serra sagital, reciprocante, serra de esterno, além de acessórios para perfuração e fresagem. O conjunto é complementado por um carregador de baterias de quatro módulos possibilitando a recarga simultânea de até 4 baterias estéreis ou não estéreis.
Cama inteligenteOutra atração do estande foi a cama hospitalar inteligente In touch ainda em fase de registro nos órgãos federais. A Stryker exibiu pela primeira vez no Brasil uma cama que auxilia no cuidado ao paciente de forma intuitiva e integrada. O painel touch-screen permite coletar, exibir e processar as informações do status do paciente e da cama, além de monitorar as posições da cama inteligente, oferecer lembretes de protocolos e efetuar cálculos clínicos.
Cada comando executado pela In touch é informado visualmente paraconfirmação, no painel integrado ao leito.
A tecnologia da cama inteligente foi desenvolvida levando em conta asrecomendações médicas para evitar as ulcerações hospitalares e os problemas mais comuns em pacientes críticos. Por isso é oferecida uma impressionante gama de posições pré-definidas ao acionar um único botão.

Fisioterapia reduz tempo de paciente em UTI

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Fisioterapia do Instituto Central do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, mostrou que as sessões de fisioterapia reduzem em até 40% o tempo de permanência do paciente internado na UTI - Unidade de Terapia Intensiva, quando aplicadas sem interrupções nas 24h do dia.
O estudo avaliou 500 pacientes num período de 180 dias. Nos primeiros três meses, as atividades do fisioterapeuta levaram 12 horas e a média de internação foi de 10 dias. Nos três meses seguintes, o atendimento foi de 24 horas e a média de permanência caiu para 6 dias.
Nova Unidade
A importância do atendimento também levou o Instituto Central do HC a agilizar a implantação de uma Unidade de Atendimento Ambulatorial em Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional - alta complexidade.
Para a professora Clarice Tanaka, responsável pelo estudo, o atendimento ambulatorial é essencial porque garante a continuidade do tratamento e previne disfunções e seqüelas em pacientes, com distúrbios neurológicos, músculo-esqueléticos e respiratórios. As sessões podem evitar a limitação funcional de movimentos que, na maioria das vezes, afasta o indivíduo do convívio social,enfatizou.

GRAAC precisa de doadores de sangue.

A unidade necessita de doações com urgência.
As pessoas que puderem ajudar devem se dirigir ao Posto de Coleta do Hospital São Paulo, localizado à Rua Botucatu, 620 - Vila Clementino, na capital paulista. As doações podem ser feitas de segunda a sábado, das 08:00 às 17:00hs.
São critérios mínimos para a doação ter de 18 a 65 anos, estar acima de 50 kg, não estar gripado ou com qualquer outra doença e ter feito uma alimentação leve antes da doação. Cada doador consegue colaborar com o tratamento de 3 a 4 crianças e/ou adolescentes atendidos pelo GRAACC.
Para mais informações sobre como doar sangue ao GRAACC entre em contato com pelo fone: (11) 5539.7289 / (11) 5539.6840.

Hipertensão Arterial também em Crianças

Especialista alerta que os problemas de hipertensão infantil vêm crescendo no Brasil e quanto antes for diagnosticada, maiores as chances de prevenir complicações.
O quadro vem preocupando especialistas do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP (ICr), que possui um ambulatório para atendimento de crianças hipertensas e realiza mutirões em locais de grande afluência de público para alertar a população quanto à ocorrência desse problema e à forma de preveni-lo.
Segundo explica a Dra. Vera Koch, chefe da Unidade de Nefrologia Infantil do ICr e coordenadora dos mutirões, a principal recomendação é que a pressão arterial seja medida também em crianças, da mesma forma como são aferidos regularmente o peso e a altura. Segundo ela, esse cuidado deve ser tomado a partir dos três anos de idade em crianças sem problemas anteriores e sem uma história familiar de hipertensão. Já crianças com fatores de risco ou histórico de hipertensão na família devem medir a pressão arterial desde o nascimento.
O benefício dessa prática concentra-se na importância da prevenção. É a melhor maneira de manter a pressão sob controle e evitar complicações, como infarto do miocárdio, derrame, entre outras enfermidades.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...