Exercícios melhoram sintomas em pacientes com artrite

Pacientes com artrite, a principal causa de incapacidade nos EUA, tendem a ter pior condição física do que seus pares sem a doença. Estudos mostram que esses pacientes podem participar de forma segura de programas de exercícios para melhorar a condição física, força e estado psicossocial.

Conduzido por Leigh F. Callahan, da University of North Carolina at Chapel Hill, NC, o estudo envolveu 346 pacientes com idade média de 70 anos e que tinham artrite.

Os participantes foram divididos em um grupo de intervenção que participou do Arthritis Foundation Exercise Program, que consistiu de uma seção de exercícios básicos e avançados com uma hora de duração, duas vezes na semana, durante 8 semanas, e um grupo de controle que participou do programa depois da oitava semana. O grupo de intervenção completou um questionário 3 e 6 meses depois de completar o programa. Dor, rigidez e fatiga foram medidos usando escalas analógicas visuais, que são instrumentos que permitem ao paciente classificar a intensidade de sensações como dor. A função física foi avaliada usando auto-relato bem como medidas de desempenho como levantamento de peso. Os resultados psicossociais foram avaliados utilizando quatro diferentes escalas.

Os resultados mostraram que o grupo de intervenção teve melhoras significativas na dor, fadiga e controle da artrite e as melhoras se mantiveram para dor e fadiga no sexto mês.

Embora o Arthritis Foundation Exercise Program foque principalmente na amplitude de movimento e exercícios de baixa resistência, uma análise separada descobriu que aqueles que completaram o programa apresentaram aumento de força nas suas extremidades superiores e inferiores. Isto indica que um treinamento de força, um dos componentes menos importantes do programa, foi efetivo.

Resistência a exercícios não aumentou mas isto não é surpresa dada a natureza do programa. Emboras os participantes tenham mantido as melhoras seis meses após completarem o programa, a sua capacidade funcional e crença de que poderiam completar adequadamente os exercícios (auto-eficácia) tinham piorado. Entretanto, os participantes que continuaram o programa independentemente em casa, relataram melhorias contínuas, indicando que a realização continuada de exercícios oferece benefícios adicionais.

Créditos:emedix

Ingestão de ovo na gravidez afeta o risco de câncer de mama da prole

Uma surpreendente descoberta baseada em epigenética (a hereditariedade da propensão adquirida no útero) revela que consumir colina - um nutriente encontrado no ovo e outros alimentos - durante a gravidez pode afetar de forma significativa as conseqüências do câncer de mama nas descendentes. A descoberta realizada por uma equipe de biólogos da Boston University é a primeira a relacionar o consumo de colina durante a gravidez com o câncer de mama e o primeiro a identificar possíveis mudanças genéticas relacionadas com colina que afetam as taxas de sobrevivência do ao câncer de mama.
Os pesquisadores fizeram a descobertas em ratos, estudando fêmeas cujas mães foram alimentadas com quantidades variadas de colina durante a gravidez. Os diversos grupos de ratas prenhas receberam dietas com quantidade padrão de colina, sem colina e com colina extra. Então, os pesquisadores trataram a prole fêmea com um composto químico que causa câncer na glândula mamária (câncer de mama) . Embora os animais em todos os grupos tenham desenvolvido câncer de mama, as filhas de mães que receberam uma quantidade extra de colina durante a gravidez tiveram tumores de crescimento lento, enquanto que aquelas cujas mães não receberam qualquer quantidade de colina durante a gravidez tiveram tumores de crescimento rápido.
Nosso estudo provê suporte adicional para a noção de que a colina é um importante nutriente que deve ser considerado na orientação dietética", disse Krzysztof Blusztajn, Ph.D., professor de patologia na Boston University e pesquisador sênior do estudo.
Os pesquisadores também encontraram múltiplas mudanças genéticas e moleculares nos tumores das ratas que se correlacionaram com a sua sobrevivência. As ratas que tiveram tumores de crescimento lento tinham um padrão genético similar àquele observado em mulheres com câncer de mama e que apresentavam bom prognóstico. As ratas com tumores de crescimento rápido tinham mudanças no padrão genético similares àqueles encontrados em mulheres com uma doença mas agressiva. Os pesquisadores também encontraram evidências que essas mudanças genéticas podem resultar da maneira com que a colina afeta modificações do DNA dentro da glândula mamária do feto à medida que ele se desenvolve no útero.
O National Cancer Institute estima que haverá mais de 184.000 novos casos de câncer de mama em 2008 e mais de 40.000 óbitos. Tratamentos para mulheres com câncer de mama vairam de terapia hormonal a cirurgia.
Créditos:
Créditos:emedix

Identificado organismo que pode causar cólicas no bebê

Pesquisadores da University of Texas Health Science Center at Houston afirmam terem identificado um organismo que pode desencadear a cólica nos bebês - a bactéria Klebsiella, que pode ser encontrada na boca, pele e intestinos. No estudo com 36 bebês, metade dos quais tinha cólica e apresentava a bactéria e inflamação no intestino.
Segundo J. Marc Rhoads, M.D., professor de pediatria na University of Texas Medical School at Houston, não existe um tratamento baseado em evidências para a cólica do bebê.
"Acreditamos que a bactéria possa estar desencadeando uma reação inflamatória, causando a inflamação do intestino", diz Rhoads, principal pesquisador do estudo. Os bebês do estudo foram alimentados com leite materno e/ou leite em pó. Estudos anteriores não apresentaram dados significativos que suportassem a teoria de que a amamentar com leite materno proteja a criança das cólicas.
A cólica é definida como um choro forte e inexplicável em recém-nascidos saudáveis. Ocorre normalmente em crianças com menos de três meses e dura mais de três horas ao dia por pelo menos três dias da semana.
"A cólica é uma condição muito comum e afeta cerca de 15% das crianças saudáveis. Mais de a metade dos óbitos de crianças recém-nascidas recai na categoria de cólicas. Poderemos prevenir essas mortes se pudermos encontrar um tratamento, disse Rhoad." No momento, os pediatras receitam leite em pó hipoalergênicos na tentativa de tratar a cólica, mas nada foi provado como sendo um tratamento efetivo para a condição.
"Durante estudo, também constatamos que os bebês que não tinham cólica tinham maior variedade de bactérias em seus intestinos. A presença de mais bactérias pode indicar que espécies específicas de bactéria (filotipos) são benéficas aos humanos", disse Rhoads.
Um estudo maior é necessário para examinar a Klebsiella e o uso de probióticos, que é um suplemento dietético produzido com bactérias boas, para controlar a inflamação no intestino. Antes que isso ocorra, será realizado um estudos com 40 adultos saudáveis para examinar a segurança dos probióticos.
Créditos:emedix

angina do peito

Pesquisadores americanos encontraram uma forte associação entre ansiedade e a severidade das crises de angina do peito. A ansiedade, pelo menos em grau moderado, aumenta a frequência das crises de angina do peito em 4 a 7 vezes.
A angina do peito é uma dor ou desconforto transitório localizado na região anterior do tórax, percebido como uma sensação de pressão, aperto ou queimação.A angina de peito ocorre quando o músculo cardíaco (miocárdio) não recebe uma quantidade suficiente de sangue e oxigênio. Este processo é chamado de isquemia miocárdica. A doença arterial coronariana (presença de placas de gordura que obstruem as artérias do coração) é a principal causa da angina do peito.
Um estudo avaliou pacientes com suspeita de doença arterial coronariana, que realizaram uma cintilografia de perfusão miocárdica em dois centros médicos na cidade de Washington (Estados Unidos), entre abril 2004 e abril de 2006. Os pequisadores encontram 191 doentes com a presença de isquemia miocárdica detectável através da cintilografia. A média de idade desses indivíduos foi de 63 anos.
Antes de realizar a cintilografia miocárdica, os pacientes responderam a um questionário específico sobre angina do peito (Seattle Angina Questionnaire). Os investigadores centraram-se na parte deste questionário que quantificava a frequência das crises de angina do peito.A frequência dos episódios de angina do peito foi categorizada como sendo nenhum, mensais, semanais ou diários. Dos 191 pacientes com isquemia induzível durante a cintilografia miocárdica, 68 (36%) não relataram angina do peito durante as últimas quatro semanas, 66 (35%) relataram sintomas mensais, e 57 (30%) tinham angina semanal ou diária.
Os pesquisadores observaram que havia um grau maior de ansiedade entre os pacientes com angina mais freqüente. Por exemplo, 22% dos pacientes com angina não tinham ansiedade clinicamente significativa, definida como uma pontuação de 16 ou mais em um escala específica (Beck Anxiety Inventory), em comparação com 38% dos pacientes com angina mensal e 64% naqueles com angina semanal ou diária. Outros fatores psicossociais também foram mais freqüentes entre os pacientes com angina. Por exemplo, 38% dos pacientes com angina semanal ou diária tinham um alto nível de alexitimia (comprometimento na capacidade de expressar sentimentos interiores) em comparação com 17% dos pacientes com angina mensal e 14% naqueles sem angina.
Fonte: Circulation (2009).
www.portaldocoracao.com.br

Associação entre tabagismo passivo em crianças e o aparecimento de cáries dentárias

Uma recente estudo , demonstrou uma associação entre tabagismo passivo em crianças e o aparecimento de cáries dentárias. O tabagismo passivo em crianças foi determinado pelo nível de cotinina ( derivado da nicotina ) na saliva. Foram estudados 90 crianças tabagistas passivas ( média de cinco anos ) e 90 crianças ( controles ) saudáveis.
Não houve diferenças significativas entre os grupos quanto ao hábito de escovação de dentes, exposição à alimentos com açúcar , renda familiar e níveis educacionais dos pais da criança.
O nível médio de cotinina nas crianças com tabagismo passivo foi de 1,58 ng/mL. O índice de experiência de cáries (CPO-D) e colonização por S. mutans ( bactéria causadora das cáries ), foram significativamente maiores nas crianças com tabagismo passivo. Foram encontradas , ainda, reduções significativas no pH salivar, fato que facilita o desenvolvimento de cáries.
Estes resultados indicam que as crianças submetidas ao tabagismo passivo , têm um risco aumentado de cáries dentárias.
Fonte: Archives of Oral Biology ( 2008 ).
www.portaldocoracao.com.br

Tabagismo passivo na infância aumenta o risco de enfisema pulmonar na idade adulta, sugere estudo

Um grande estudo realizado com indivíduos adultos, todos não fumantes, demonstrou que há uma relação entre enfisema pulmonar e tabagismo passivo durante a infância.Esta é constatação da autora principal do estudo, a Dra. Gina Lovasi, da Universidade de Columbia (Estados Unidos).
Os pesquisadores realizaram uma tomografia computadorizada do tórax de 1.781 não fumantes, com idade média de 61 anos, com o objetivo de avaliar os espaços aéreos pulmonares, procurando evidências clínicas de enfisema pulmonar. O enfisema pulmonar é uma doença crônica, na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (distendidos). Esta destruição ocorre nos alvéolos, onde acontece a troca gasosa do oxigênio pelo gás carbono. Como resultado,o indivíduo sente falta de ar,principalmente aos esforços.
Na amostra de não fumentes, 17% tinham vivido com dois ou mais fumantes durante a sua, 30% viveram com um, e 52% não tinha experimentado o tabagismo passivo. Nos indivíduos que tinham vivido com dois ou mais fumantes, a proporção de espaços aéreos (hiperinsuflação pulmonar) era 20%, em comparação com 18% naqueles que tinham vivido com um fumante e 17% nos restantes participantes sem antecedentes de tabagismo passivo.
Após um ajuste para possíveis fatores de confusão, estas diferenças foram consideradas significativas.Embora o estudo tenha apresentado algumas limitações, ele proporciona alguma evidência entre tabagismo passivo na infância e o risco de enfisema pulmonar na idade adulta e terceira idade.
Fonte:American Thoracic Society(2009).
www.portaldocoracao.com.br

Secretaria de Saúde de São Paulo precisa de doadoras de leite materno

São Paulo - A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo convoca mulheres que estão amamentando para serem doadoras de leite materno. Segundo informações da pasta, as interessadas devem entrar em contato com o banco de leite mais próximo de sua residência. Durante o inverno e o período de férias, as doações caem, em média, 20%. As interessadas devem fazer um cadastro e passar por uma avaliação médica na própria residência.Após a avaliação, e estando apta para as doações, o banco de leite passa a retirar as doações na casa da doadora. A mãe recebe a orientação sobre a retirada do leite em casa e armazenamento de maneira correta. As mulheres consideradas potenciais doadoras devem ter boa saúde, não usar medicamentos e ter os exames sorológicos do pré-natal em dia. O leite materno doado é pasteurizado, submetido a controle de qualidade e distribuído aos bebês impossibilitados de receber o leite do seio da mãe. A lista com todos os bancos de leite do estado está no site www.fiocruz.br/redeblh.
Crédito: noticias.uol
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...