O conceito "reabilitação" surgiu como preocupação social pelos mutilados, no período da I Guerra Mundial. Organizações voluntárias realizavam programas em escolas práticas, hospitais e institutos, tudo em nível bastante modesto, para ajudar as vítimas da guerra. Durante a II Guerra, alguns governos começaram a desenvolver os programas oficiais, liderados por Howard Rusk, chefe do Programa de Reabilitação de Convalescentes das Forças Aéreas da América do Norte.
O objetivo fundamental das organizações foi, durante bastante tempo, o tratamento de deficientes físicos, conseqüentes de amputações, traumatismos, lesões de coluna ou de membros. Nas últimas décadas, porém, as técnicas de reabilitação começaram a ser aplicadas também em casos como de laringotomia, colostomia, ileostomia e resecção de mama.
Hoje, praticamente todas as faculdades de medicina e hospitais maiores têm um departamento dedicado à reabilitação. Os grupos de apoio também cresceram bastante e constituem um suporte indispensável para a reintegração dos pacientes à vida normal.
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