O anúncio, feito por representantes do Ministério da Saúde, durante a 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), “é muito positivo” na avaliação da geneticista e pesquisadora do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP), Mayana Zatz.
“A iniciativa é muito importante, os grupos interagirem vai ser um ganho para todos nós. E é uma prática que a gente precisa melhorar; no exterior há uma interação muito grande entre os grupos. É uma série de competências que se somarem a gente só tem a ganhar”, apontou.
A previsão inicial de investimentos na rede é R$ 22 milhões, divididos em dois editais de financiamento: um para pesquisa e outro para infra-estrutura.
De acordo com a professora Ângela Luso, coordenadora do banco de sangue de cordão umbilical da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), atualmente, há pelo menos cinco grupos de cientistas e médicos brasileiros com resultados avançados na pesquisa com células-tronco em São Paulo, no Rio de Janeiro, na Bahia e no Rio Grande do Sul.
A expectativa das pesquisadoras é que a criação da rede possa ajudar a superar dois gargalos da pesquisa com células-tronco no Brasil: o baixo suporte financeiro e a dificuldade de importar material para experimentações e testes.
Fonte: Agência Brasil

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