Essa doença, que além de ser rara é muito grave afeta os nervos periféricos, causando distúrbios tanto motores quanto sensoriais.
A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença auto-imune, ou seja, o indivíduo produz anti-corpos para a sua própria mielina. É basicamente assim: uma pessoa que sofre com essa doença, perde a capacidade de transmitir sinais vitais pelos nervos. Os grupos musculares, que “reagem” ao comando do nervo, simplesmente, pára de funcionar. Os números “normais” é de cerca de 2-4 casos por 100.000 habitantes na América do Norte. “Apenas” 3% dos pacientes com a síndrome podem morrer, por causa de Insuficiência Cardíaca ou Respiratória.
O médico Osvaldo Nascimento, da Universidade Federal Fluminense, afirma que “a vacina modifica o sistema imunológico, que se prepara para combater o vírus. Às vezes, a reação do organismo ataca também o nervo periférico e o paciente apresenta fraqueza nas pernas, que atinge também os braços e, pode afetar ainda a face. Provocando paralisia facial. Em casos mais graves, o paciente tem dificuldade em respirar, alterações na pressão e na freqüência cardíaca, necessitando de terapia intensiva e suporte respiratório”.
Mas, os médicos disseram que não precisa se preocupar. Nascimento ainda completa que “a população não deve ficar alarmada, porque os casos são raros. Além disso, o problema tem tratamento. O fundamental é identificar a síndrome no início”.
Sobre o medicamento, Tamiflu, José Gomes Temporão, o ministro da saúde, disse que o governo estuda a liberação do medicamento. Porém, ele será distribuído com um controle mais rígido. Ele afirma que, ocorreram casos de resistência ao medicamento. Por isso que, é importante usá-lo apenas com receita médica. Evitar a automedicação e, a compra sem receitas.
É importante que, não usemos medicamento sem receita médica. Pois, como disse o ministro, pode haver casos de resistência. Podendo evoluir para uma gripe mais perigosa.
Link: Vacina contra a gripe suína pode causar doença rara (Terra)
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